quarta-feira, 6 de março de 2013

Fascitie Plantar e o Esporão Calcanêo




Era uma vez uma dor que fincava, fisgava, ardia e latejava a planta do pé. O dono dessa dor, pacientemente se dirige a uma nova consulta levando consigo inúmeros exames, várias histórias de tentativas de tratamentos e muitas dúvidas sobre o que estará acontecendo com o seu pé.
A dor plantar calcaneana é uma das queixas mais comuns ouvidas pelos ortopedistas e especialistas em cirurgia do pé. A maioria dos pacientes são trabalhadores de meia idade, ativos e incomodados com a dor e o transtorno que ela traz em suas vidas diárias.

. Quais as causas dessa dor plantar?

Existe muitas alterações que podem ocasionar a dor plantar calcaneana. A lesão aguda por um trauma, o impacto repetitivo no esporte ou no trabalho, a atrofia e a diminuição da espessura da gordura plantar, infecções bacterianas e compressões de nervos ao nível do pé e tornozelo. A dor plantar também está relacionada com sobrepeso e obesidade, principalmente se este ganho de peso ocorreu abruptamente.


2. O que é Fascíte Plantar?



Fáscia plantar é o principal ligamento que percorre a planta e segura o arco do pé, como uma fita larga tensionada do calcanhar até os dedos.

A fascíte plantar é um processo inflamatório doloroso na inserção da fáscia plantar junto ao calcâneo e sua evolução reflete um processo autolimitado, com resolução dos sintomas dentro de um ano em média.

Esse processo inflamatório ocorre por estresse e microrrupturas na interface entre a fáscia e o osso calcaneana, a chamada êntese. As causas são variadas e algumas foram citadas acima. Nesse local forma-se um constante processo de cicatrização e lesão ao mesmo tempo.


3. Como é a dor da Fascíte Plantar?

A dor pode ser intensa, pontual como se um prego estivesse cravado ou algo estivesse sendo rasgado. Ela é maior ao levantar da cama pela manhã logo nos primeiros passos, melhorando com o passar do dia. Outras vezes, após permanecer muito tempo sentado, os primeiros passos podem acarretar dor forte.

 4. E o Esporão do Calcâneo?



Ao contrário do que muitas pessoas acreditam esse osteófito (o chamado esporão) não é culpado pela dor. Ele simplesmente é uma calcificação interna de outra estrutura do pé, o tendão flexor curto do hálux.

O esporão não tem relação direta com a fáscia plantar e a sua direção é para anterior, isto é, ele aponta para frente do pé e não para a planta.

Cerca de 15 % das pessoas possuem o esporão do calcâneo e somente 50 % das pessoas que sofrem de dor plantar calcânea apresentam o esporão.

5. Como se trata Fascíte Plantar?

Recomenda-se a consulta em um Podólogo, para avaliação e identificação do problema. Para então tratarmos adequadamente.

Fissuras no Calcanhar e Rachaduras




 
Definição: São lesões lineares ou estreitas da pele, que aparece em qualquer situação climática, seja frio ou calor, deixam os pés doloridos e, muitas vezes, dificultam a simples rotina de calçar os sapatos e caminhar. Pode ocorrer até mesmo sangramento.


Etiologia:
São provenientes da eliminação ou destruição dos tecidos cutâneos causados basicamente pela perda da elasticidade da pele.

Fatores Determinantes:

• IDADE (Responsável natural pelo surgimento e aumento do número de dobras na pele.)

• HÁBITOS ALIMENTARES (Por exemplo, o ácido úrico quando não é eliminado pelo organismo, ataca as articulações das mãos e dos pés, provocando também lesões cutâneas que podem ser confundidas com micoses e pé de atleta. De acordo com sua taxa, o paciente deve evitar, reduzir ou mesmo eliminar o consumo de carnes gordas, defumadas ou de animais em crescimento, sardinhas, crustáceos, vísceras de boi, miolo, miúdos de frango, vagens, lentilhas, grão-de-bico, espinafre e cerveja. Para ajudar a eliminar o ácido úrico: Queijo, leite e ovos.)

• QUANTIDADE DE ÁGUA INGERIDA (É indicado um mínimo de 5% em litros, do peso corporal.)

• USO DE MEDICAMENTOS (Podem afetar diretamente a elasticidade da pele.)

• EXPOSIÇÃO DA PELE A AGRESSÕES QUÍMICAS E DE SOLO (Intensificam o resse-camento da pele, agridem e contaminam os ferimentos.)

• USO DE MEIAS E SAPATOS INADEQUADOS (Meias de material sintético facilitam a proliferação de fungos / bactérias, e sapatos apertados, folgados demais ou desprovidos de palmilhas podem ocasionar o surgimento de bolhas, esfolamento e calosidades

• OBESIDADE • RAÇA • PROBLEMAS HORMONAIS Todos estes fatores podem ser apontados como determinantes para o surgimento, persistência ou agravamento do quadro clínico de pacientes portadores de fissuras nos pés

ANAMNESE PACIENTE: No início do tratamento é indicada uma breve pesquisa junto ao paciente buscando determinar particularidades que possam intervir no seu tratamento. Dentre os diversos fatores podemos citar como principais: • Hábitos e costumes. • Alimentação. • Profissão e atividades desenvolvidas. • Medicamentos ingeridos freqüentemente. • Como e em que circunstâncias se utiliza de: • Meias • Calçados • Hidratantes • Que tipo de tratamento já foi aplicado nas fissuras dos pés.

TRATAMENTO:

TRATAMENTO APLICADO NO CONSULTÓRIO:
• ASSEPSIA
• DESBASTAMENTO das calosidades geradas em torno das fissuras pela demora da cicatrização. (Estes excessos de pele ressecada, quando forçados pela movimentação, são responsáveis pela reabertura dos ferimentos, fazendo com que as cissuras se tornem cada vez mais profundas.)
• LIXAMENTO PLANTAR melhorando a qualidade da superfície da pele.
• HIDRATAÇÃO COM CREME ESPECÍFICO (Corrigindo o ressecamento da pele e restaurando sua elasticidade).

RECOMENDAÇÕES AO PACIENTE:
• HIGIENIZAÇÃO (Lavar e enxugar muito bem os pés, com toalha à parte).
• Utilização do CREME HIDRATANTE abundantemente, pela manhã e à noite.
• Sempre utilizar MEIAS DE ALGODÃO para favorecer a absorção do creme, proteger as rachaduras e evitar a proliferação de fungos e bactérias.
• Calçar, durante o tratamento, apenas SAPATOS ADEQUADOS (sempre fechados, evitando expor os ferimentos a agressões químicas e de solo).

Podologia para Crianças.



Podologia infantil
Bebês e crianças maiores também precisam de podólogos.
O choro frequente do bebê, muitas vezes, pode não estar associado a cólicas ou dor de ouvido, mas a uma unha encravada que inflamou. A solução é recorrer a um Podólogo.  Crianças maiores que têm atividades como futebol e ballet também podem sofrer com alterações nos pés e precisarem de um profissional da podologia.
Entre os cuidados que se deve ter com as crianças estão, principalmente, o corte das unhas, o tipo de calçados usados e até o tipo de roupa.
Os tradicionais macacões com “pezinhos”, por exemplo, deveriam ser evitados ou então comprados um ou dois números acima do usado pelo bebê.
Os pés dos bebês são macios e flexíveis, qualquer pressão anormal pode causar deformidades e somente ser percebida quando a criança começar a andar.
Cortar as unhas dos bebes também requer cuidados. Fazer sempre cortes retos e não retirar os cantos são algumas dicas para se evitar inflamação da pele e infecções.
As unhas dos pés têm um crescimento mais lento em relação à das mãos, podendo ser cortadas de duas a três vezes ao mês. Pode-se usar tesourinha ou cortador de unha infantil.
Nos primeiros anos de vida, as crianças têm as unhas mais moles, semelhantes a uma pele endurecida, por isso são necessários alguns cuidados para prevenir inflamações e ferimentos.